domingo, 12 de dezembro de 2010

Outros resultados

O Sesi se mantém como único invicto na Superliga. Neste sábado, a equipe comandada por Giovane Gávio derrotou o Campinas por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/22, 25/18 e 25/17.  Já o Blumenau venceu o São Caetano por 3 sets a 1 (25/17, 25/20, 19/25 e 25/15) e a Sogipa bateu o Santo André: 25/23, 25/23 e 25/23.  Em Minas Gerais, o Montes Claros passou pelo Cruzeiro: 3 sets a 0 (25/22, 28/26 e 25/20).  No Paraná, o Londrina fez valer o mando de quadra para passar pelo Volta Redonda: 3 a 0 (25/22, 25/22 e 25/20).

Mesmo desfalcado, Vôlei Futuro volta a levar a melhor sobre o Pinheiros

As ausências do levantador Ricardinho e do central Lucão, machucados, poderiam apontar para uma provável vantagem do Pinheiros, diante de um Vôlei Futuro fragilizado e que ainda precisava se recuperar de uma derrota no jogo anterior da Superliga. Mas mesmo sem duas peças importantes, o time de Araçatuba mostrou força e venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/23. Além de ver interrompida a sequência de três triunfos, Giga & Cia. voltaram a perder para o rival, que o eliminou na semifinal do Paulista.
Apesar dos desfalques, o time da casa não estava disposto a sofrer outro revés, já que na rodada anterior viu o Sesi levar a melhor. O Pinheiros forçou o saque, mas encontrou do outro lado uma recepção eficiente que foi fundamental para o trabalho de distribuição de bolas do levantador Leandro, substituto de Ricardinho. Assim, a equipe fechou o primeiro set: 25 a 22.
O equilíbrio seguiu no set seguinte, mas o Vôlei Futuro continuava comandando o marcador. No pedido de tempo, o técnico Mauro Grasso pedia que seus jogadores fossem para cima e chamou o experiente Giba para uma conversa ao pé do ouvido. Logo depois, o Pinheiros conseguiria a virada (9 a 8). No entanto, três erros seguidos frearam a reação. As falhas continuaram em momentos importantes, sobretudo no saque, totalizando 12 no set. O Vôlei Futuro agradecia: 25 a 21.
E Giba não escondia seu descontentamento. Chamava o jogo, chamava os companheiros na tentativa de mudar aquela situação. Mauro Grasso também fazia o mesmo. Marcelinho deu lugar ao levantador Murilo, o Pinheiros conseguiu abrir dois pontos de frente (11 a 9) e respirava. Só que por pouco tempo. A equipe anfitrã conseguiu retomar o comando do placar e se beneficiava dos erros do adversário. O cubano Camejo também aparecia como uma boa opção ofensiva do Vôlei Futuro. O treinador do Pinheiros seguia mexendo no time, buscando a formação ideal capaz de vencer o terceiro set. Não conseguiu : 25/23.
- Em alguns momentos faltou um pouco de vibração, mas o Vôlei Futuro fez um grande jogo. Na falta de Ricardinho e Lucão deu ainda mais força para o grupo - disse Mauro Grasso.
Do outro lado, o levantador Leandro recebia o prêmio de melhor do jogo e o abraço de Ricardinho.
- Ele é parceiro de luta. Fiquei muito triste de ele não poder jogar, mas hoje nós mostramos que somos um grupo de verdade, e que não podemos depender só do Ricardinho e do Lucão. O Ricardinho é uma pessoa excepcional, que me ajuda e fica dando toques. Ele me disse que fiz um jogo perfeito hoje - comemorava Leandro.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Melhor do Ano no Esporte

O Prêmio Brasil Olímpico é o Oscar do esporte brasileiro. Um júri especializado já deu sua opinião.
                                                    Ana Marcela                                                                                                                                                    
     Cesar Cielo                                              





            

Murilo Endres
  Fabiana Murer

    Juliana e Larissa
          Leandro Guilheiro

FIVB muda a regra para os líberos

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) anunciou mudanças nas regras para o líbero a partir de 1 janeiro de 2011. Em Congresso realizado em Roma, em setembro, ficou decidido que todas as competições da entidade permitirão substituições de um líbero por outro.
Atualmente, o líbero titular pode ser substituído pelo reserva apenas uma vez por jogo. A mudança foi feita porque no entendimento da FIVB, a figura do líbero reserva acabou sendo deixada de lado, com os treinadores preferindo ficar com 11 jogadores regulares.
A partir de agora, o líbero pode ser substituído por outro líbero quantas vezes o técnico desejar, usando a zona de substituição para o líbero. Além disso, agora, em caso de problema, o treinador pode converter um jogador regular para líbero durante a partida.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lucão fratura a mão e desfalca Vôlei Futuro

O meio de rede Lucão, jogador do Vôlei Futuro e da Seleção, sofreu uma fratura na mão esquerda e passará por uma cirurgia na manhã desta sexta-feira, em Araçatuba. A lesão aconteceu na última quarta, durante um treinamento da equipe no Ginásio Plácido Rocha.
Segundo Lucão, a cirurgia será para a colocação de uma placa de titânio e de parafusos para afixação do osso metacarpo. Assim, o jogador deve perder o restante da primeira fase da Superliga, torneio pelo qual, nesta quinta, às 20h, o Vôlei Futuro enfrenta o Sesi/SP.
— Estava no treino, bati a mão no cotovelo de um companheiro e, na hora, senti muita dor. Fiz os exames logo depois e já foi constatada a fratura. Chamaram um especialista e optamos pela cirurgia. Fiquei mais triste por perder a sequência de jogos importantes que teremos pela frente - Sesi, Pinheiros, Cimed, Minas e Campinas — disse.
O procedimento será comandado pelo Dr. Celio Mori, médico do Vôlei Futuro. Segundo ele, o procedimento não será complicado. Porém, acredita que ainda não seja possível cravar um tempo estimado para o retorno do jogador às quadras:
— Vamos aguardar a cirurgia e só aí teremos alguma resposta.

Pinheiros derrota o Vôlei Futuro e conquista o Paulista de vôlei feminino

Com mais facilidade do que o imaginado, o Pinheiros conquistou seu terceiro título do Campeonato Paulista de vôlei feminino (1999, 2009 e 2010). Em casa, o time da capital derrotou o Vôlei Futuro por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 27/25, e fez 2 a 1 no confronto.
- É uma união que trazemos desde a outra temporada. Fomos campeãs no ano passado com essa base. Ganhamos assim, nos superando, como uma sabendo que se a outra não estiver bem, não vamos conseguir. Precisamos de todo mundo – disse a levantadora Fabíola.
O Vôlei Futuro começou a partida melhor e abriu ligeira vantagem sobre as donas da casa. Embalado pela torcida, no entanto, o Pinheiros equilibrou e conseguiu a virada: 15/14. A partir daí, a equipe manteve o ritmo, dominou as visitantes e fechou em 25/20.
O segundo set teve enredo parecido, com os visitantes abrindo vantagem, e desfecho igual: 25/20 para as donas da casa. O terceiro set foi o mais equilibrado. Mais uma vez o Vôlei Futuro saiu na frente, mas o Pinheiros conseguiu a virada. No entanto, o time de Araçatuba se recuperou mais uma vez. Mas, em um erro de Paula Pequeno, Ju Costa aproveitou a bola de graça e, com uma cortada, garantiu o título.
- Nunca é esperado uma vitória assim contra equipes tão fortes, é sempre muito difícil. A equipe jogou bem aplicada taticamente, diferente do segundo jogo. Soubemos administrar, ter calma durante o jogo, mesmo começando atrás nos sets. Elas estão de parabéns. Estamos fazendo as finais do paulista há alguns anos e nos firmando no cenário do vôlei brasileiro – destacou o técnico Paulo Coco.

Liga Mundial: Rio, Belo Horizonte e São Paulo receberão jogos da seleção

A seleção comandada pelo técnico Bernardinho jogará os confrontos contra Polônia, Estados Unidos e Porto Rico, válidos pela fase intercontinental Liga Mundial 2011, em três cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, respectivamente. O Brasil é o atual campeão da competição e buscará seu décimo título.
Os primeiros jogos em casa serão no Rio, nos dias 4 e 5 de junho. Em seguida, será a vez de os torcedores mineiros apoiarem a equipe: 11 e 12. Nos dias 18 e 19, os paulistas poderão ver o time em ação. Todas as partidas serão realizadas às 10h e terão transmissão da TV Globo.
Antes dos jogos em território nacional, a seleção fará a sua estreia na competição contra Porto Rico, entre os dias 27 e 29 de maio, na casa do adversário. Depois de três finais de semana consecutivos diante de sua torcida, os brasileiros jogarão duas rodadas no exterior. Entre os dias 24 e 26 de junho, enfrentarão os americanos e, no período de 29 de junho e 1º de julho, medirão forças com os poloneses.
Além de Brasil, Estados Unidos, Porto Rico e Polônia, outras 12 equipes estarão na disputa da taça. No grupo B, estão Rússia, Bulgária, Alemanha e Japão. A chave C é composta por Sérvia, Argentina, Finlândia e Egito. Cuba, Itália, França e Coreia do Sul formam o grupo D.
Finais serão na Polônia
Em 2011, as finais da Liga Mundial serão realizadas em Gdansk, na Polônia, entre os dias 6 e 10 de julho. Esta será terceira vez que o país sediará a decisão do torneio. Nas duas anteriores, em 2001 e 2007, o Brasil subiu no lugar mais alto do pódio, na cidade de Katowice.
O sistema de disputa da fase final foi modificado com relação aos anos anteriores. O número de classificados aumentou de seis para oito times. Os dois primeiros colocados de cada grupo estarão classificados para as finais. Eles formarão dois grupos de quatro equipes cada, e as duas melhores passarão para as semifinais. Se a Polônia, país sede, não conseguir a classificação, a equipe ocupará a vaga do pior segundo colocado.

Natália vê Mundial de Clubes como chance de vingança sobre Sokolova

O Mundial de Clubes de vôlei, que será realizado em Doha, no Qatar, marcará alguns reencontros dentro da quadra. Seis jogadoras do Osasco que participaram do último Mundial de seleções vão duelar contra o técnico do Brasil, José Roberto Guimarães, que comanda o Fenerbahçe, segundo rival da equipe brasileira na competição que será disputada entre os dias 14 e 21 de dezembro. Além disso, do outro lado estará a russa Sokolova, uma das algozes da equipe verde e amarela na final da competição realizada no Japão.
E a oposta Natália, uma das principais armas da equipe do técnico Luizomar de Moura, não esconde o desejo de vingança contra a russa.
- Foi complicado esquecer aquela derrota para a Rússia. Hoje, posso dizer que já passou. Agora é hora de virar a página, temos de ganhar. Será uma motivação muito grande poder enfrentar a Sokolova novamente e tão rapidamente após o campeonato. Ganhar o título com o Osasco certamente dará um gostinho de vingança – afirmou o atacante.
Natália não esconde a motivação para o torneio que começará na próxima semana.
- O pessoal pergunta se eu não estou cansada, afinal a temporada foi muito puxada. Mas eu estou aí para o que der e vier. Sou nova, tenho 21 anos e muita lenha para queimar. Não sabemos quando esse campeonato será realizado novamente. Por isso, temos de aproveitar para vencer e fechar o ano com chave de ouro – ressaltou.
Reencontrar com José Roberto Guimarães também não será nada fácil. Para Jaqueline, por exemplo, o fato de o treinador conhecer as atletas que fazem parte da seleção lhe dá uma vantagem.
- O Zé está com uma grande equipe na Turquia. É complicado enfrentá-lo, ele conhece cada golpe que fazemos. Ele nos conhece de tudo que é maneira, tanto dentro quanto fora de quadra. Mas ainda acredito na força do nosso elenco - ressaltou.
O técnico Luizomar de Moura acredita ser possível superar o compatriota.
- Ele ficou seis meses com nossas principais jogadoras, conhece suas particularidades. Mas também estamos trabalhando com as principais informações do time turco. Estamos nos preparando para surpreender o Zé Roberto. Isso só vai se resolver dentro de quadra. As garotas estão extremamente motivadas pelo fato de estarem disputando um mundial e acho que isso poderá fazer a diferença - concluiu.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bloqueio e Defesa

Bloqueio

O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
Defesa

A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:
Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.
Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para minimizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.
Martelo: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Esta técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.


Ataque

O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.

O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:
Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrisse nesta área após o ataque.
Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".
Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrissar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200 km/h.
Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa.
Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterisse em uma área fora de jogo.
Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.
Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça" (ver passe, acima).

Passe, Manchete e Levantamento

Passe

Passe realizado com manchete.Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.
Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça".

Manchete

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.
É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.



Levantamento

O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.
A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pela forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".
Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.
Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".

Saque ou serviço

O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Existe a denominada área de saque, que é constituída por duas pequenas linhas nas laterais da quadra, o jogador não pode sacar de fora desse limite.
Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:
Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.
Jornada nas estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70 km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.
Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato.
Saque flutuante ou saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.
Viagem ao fundo do mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 1980.
Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.


Ranking feminino 2010

1 Brasil Brasil


2 China China

3 Rússia Rússia

4 Estados Unidos Estados Unidos

5 Japão Japão

6 Cuba Cuba

7 Itália Itália

8 Países Baixos Países Baixos

9 Alemanha Alemanha

10 Sérvia Sérvia

Ranking masculino 2010

1 Brasil Brasil

2 Rússia Rússia

3 Estados Unidos Estados Unidos

4 Sérvia  Sérvia

5 Itália Itália

6 Polônia Polônia

7 Bulgária Bulgária

8 Cuba Cuba

9 Argentina Argentina

10 China China

Principais Competições

Organizadas pela federação internacional (FIVB), as principais competições de voleibol são torneios internacionais que podem ser divididos em dois grupos: grandes eventos que ocorrem em ciclos de quatro anos e eventos anuais, criados a partir da década de 1990. De menor importância, mas igualmente tradicionais, são os torneios organizados por cada uma das cinco grandes confederações continentais.

Por fim, diversas federações possuem torneios e ligas nacionais, que ganham em prestígio de acordo com o volume de capital investido e a qualidade dos atletas envolvidos.
Entre as principais competições de voleibol, destacam-se:

Internacionais

Torneio Olímpico de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1964

Campeonato Mundial de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1949 (homens) e 1952 (mulheres)

Copa do Mundo: a cada quatro anos, desde 1965 (homens) e 1973 (mulheres)

Liga Mundial: anualmente, desde 1990

Grand Prix: anualmente, desde 1993

Copa dos Campeões de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1993

Pontos

Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.


Diversas situações são consideradas erros:
A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no campo válido de jogo ("bola fora").
O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").
O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar ou condução".
A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
O jogador encosta na borda superior da rede.
Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
O jogador bloqueia o saque adversário.
O jogador está fora de posição no momento do saque.
O jogador saca quando não está na posição 1.
O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").
O jogador leva mais de oito segundos para sacar
No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening
Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em uma "ação simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do arbitro.
A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contato com a linha central.

Líbero

O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.

Equipamento

Campo de Voleibol. As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto ou ao ar livre conforme desejado.

O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na sua quadra ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 25 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o oponente do último jogador que a tocou.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

Estrutura e Jogo

ESTRUTURA

Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do Líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

O JOGO

Posicionamento e rotaçãoNo início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrise na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é denominado rodízio

Regras

Para se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas equipes de seis jogadores cada.

As equipes são divididas por uma rede que fica no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar.Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário.
O jogador pode encostar na rede (desde que não interfira no andamento do jogo), exceto na borda superior, caso isso ocorra o ponto será para o outro time. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio.

O Campo
É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos séniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m).
Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.

A Equipe
É constituída por 12 jogadores: -6 jogadores efectivos -6 jogadores suplentes -Até 2 líberos